Leone Moreno (Ciências Contábeis) e Amanda Lima (Engenharia de Pesca), foram os grandes vencedores da 1a Etapa do Circuito de Xadrez Rápido - Fortaleza, promovido pela Câmara dos Vereadores de Fortaleza, com o apoio do vereador Eron Moreira.
Leone ficou em 1o lugar na categoria absoluta (venceu Iung nos critérios de desempate) e Amanda foi a melhor atleta feminina (à frente da campeã cearense Jéssica Mara), com impressionantes 5 pontos em 7 possíveis, também empatada, mas com melhores critérios de desempate, com outras duas meninas. Lembramos que o torneio foi um só para todos os participantes. Somente a premiação foi dividida em categorias.
Infelizmente ainda não tenho os resultados finais que ainda não foram divulgados.Aguardem.
A UFC esteve muito bem representada por seus alunos e pelos que participam dos treinos, como o Gerson, Rubens, Maria, e outros. Aguardem a classificação final.
UM CEGO JOGANDO XADREZ ... ÀS CEGAS!
fonte: Blog do Eliomar
Um grande mestre jogando o torneio não chamaria tanta atenção quanto o simpático Pedro Tibério, enxadrista de Santana do Acaraú, estudante de História da UVA, faixa marrom em Judô e cego.
Poucas pessoas no torneio já tinham tido contato com um deficiente visual que jogasse xadrez, apesar de vários estarem acostumados a ver exibições de xadrez às cegas (em que o jogador joga sem ver o tabuleiro). Tibério jogava rapidamente e com desenvoltura e terminou com 3,5 pontos em 7. Lembramos que cada jogador tinha somente 15 minutos para toda a partida. Era fácil encontrar sua mesa: estava sempre cheia de espectadores.
Tiberio já tem uma larga experiência em torneios nacionais e internacionais para deficientes visuais. Agora prepara-se para disputar a eliminatória para jogar o mundial na China.
Em seu discurso na abertura do torneio declarou querer mostrar que um deficiente visual, parcialmente ou completamente cego, também pode disputar torneios com pessoas com visào normal e não só os torneios especiais para sua categoria. Ver matéria no Blog do Eliomar.
Com frequência nos deparamos com a pergunta de dirigentes sobre como chamar a atençào da mídia para nossa modalidade. A resposta está aí embaixo dos nossos narizes. Só um cego não vê.
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